Abaixo os cuidados que devem ser tomados
O Golden Retriever adora comer, por isso convém ter cuidado para o cão não ficar obeso. A quantidade diária de ração depende da idade do cão e também da marca da ração que você está utilizando. Algumas vezes o proprietário troca a marca da ração e não percebe que esta nova marca tem uma concentração de nutrientes maior, e continua fornecendo a mesma quantidade de ração, dessa forma seu melhor amigo vai engordar. Recomendamos fornecer a quantidade total diária dividida em 2 a 3 refeições, dependendo da sua disponibilidade. As rações super premium tem melhor qualidade e ingredientes mais digestíveis, algumas delas possuem condroitina e glicosamina que previne os problemas de artrose que é comum para cães de grande porte. Entre as refeições com ração pode ser oferecido cenoura, maça ou banana para saciar seu amigo e mantê-lo em forma. Além disso, para manter a boa forma é muito importante ter uma dose diária de exercícios.
No Golden a escovação é mais importante que o banho. Recomendamos a escovação de 3 a 4 vezes na semana, para remoção dos pelos mortos. Isso mantem o melhor amigo cheiroso por mais tempo.
A castração feita antes do primeiro cio impede que os machos adquiram o comportamento de demarcação de território e de monta. Castrar um cão, macho ou fêmea, é mais do que uma questão de reprodução: é uma questão de saúde. É provado que a incidência de tumor de mama cai para 0,5% quando a cadela é castrada antes do primeiro cio, mas o efeito da castração na diminuição da incidência deste tumor vai diminuindo com o tempo, sendo que não se altera se a cadela for castrada após o segundo cio. Além dos tumores de mama, a castração precoce previne quase todos os outros tumores relacionados ao sistema reprodutor, tanto em machos quanto em fêmeas.
Fonte: https://www.worldanimalprotection.org.br/
Fonte: O momento certo de castrar seu cão ou cadela e vantagens da castração
Figura. Articulação Normal= Ângulo de Norberg > ou igual a 105°.
Fonte: Radiovet.
Displasia Coxofemoral
A displasia coxofemoral (DCF) é bastante freqüente em cães principalmente os de médio e de grande porte, tem caráter hereditário e sua expressão é influenciada também por alguns fatores ambientais. O rápido desenvolvimento ósseo, a alimentação inadequada ou em excesso, a prática exagerada de exercícios em filhotes e piso escorregadio são fatores que pré-dispõe o aparecimento e severidade da DFC.
O diagnóstico da doença depende de evidência radiográfica de subluxação. Um dos critérios empregados pela Federação Cinológica Internacional (FCI) para identificar se o quadril está normal ou com displasia é a medida do ângulo de Norberg, o qual menor que 105º denotam subluxação. O cálculo do ângulo de Norberg é um método eficaz em animais a partir de 12 meses de idade. O método utilizado pela Orthopedic Foundation for Animals (OFA) é considerado conclusivo para animais com idade superior a 24 meses.
O Colégio Brasileiro de Radiologia Veterinária (CBRV) classifica as articulações coxofemorais em graus A, B, C, D e E. O grau A é atribuído para as articulações
coxofemorais normais, o grau B para as articulações coxofemorais próximas do normal, o grau C indica a Displasia Coxofemoral leve, o grau D indica a Displasia Coxofemoral moderada e o grau E indica a Displasia Coxofemoral severa.
Ao adquirir seu melhor amigo solicite o exame de displasia dos pais e se você já possui seu parceiro tome cuidado com o piso escorregadio e o excesso de alimentação.
Fonte: Carolina Blaso Boehmer, PUBVET v.12, n.5, a91, p.1 – 16, Mai., 2018